Quem me conhece sabe que eu leio um bocado. Não saberia viver sem livros, sem histórias, sem um outro mundo, sem poder ser outras pessoas de um jeito "seguro" (é que até dá para ser outras pessoas no dia a dia, mas é mais complicado e essa é outra história...). Sim, porque quando eu leio, eu entro no livro, eu sou as personagens.
Uma vez me inscrevi num "reading group", um grupo de leitura organizado pela biblioteca local. Funcionava como, presumo eu, tudo o que é grupo de leitura: todos leem o mesmo livro, reúnem-se e dissecam a leitura. Era um grupo pequeno, umas doze pessoas no máximo, todos ingleses, desde aposentados até professores da rede pública. Nós nos reuníamos uma vez por mês e li uns livros bem interessantes durante o ano que frequentei o grupo. Só que, além de um livro por mês ser uma merreca, o tempo do encontro era muito curto e eu sempre saía com a impressão de que poderia ter sido melhor a discussão. Não que eu contribuísse lá grandes coisas, mas talvez porque os integrantes não se conhecessem fora do grupo - e aí é sempre mais difícil dar a cara para bater - eu ficava com a impressão de que faltava profundidade, emoção, associações livres coerentes e também estapafúrdicas, comentários interessantes. Era sempre tudo muito superficial, muito impessoal. O organizador do grupo se aposentou e eu junto, pelo menos desse grupo.
E lá se foi toda a minha ideia fantasiosa de que grupos de leitura são empolgantes, regados a vinho (talvez fosse exatamente esse ingrediente que estivesse faltando no grupo acima citado) e conversas progidiosas entre pessoas interessantes. Uh huh.
Agora diga-me, não é bom ler e poder trocar ideias sobre um livro, poder compartilhá-lo com outro ser, quem sabe escutar uma outra perspectiva?
Bom, como eu raramente tenho com quem falar sobre os livros que eu leio, os muitos filmes e os pouquíssimos musicais do West End que eu já assisti - e por aí vai - resolvi que vou comentá-los aqui mesmo. E começo amanhã porque hoje já não dá mais tempo.
Uma vez me inscrevi num "reading group", um grupo de leitura organizado pela biblioteca local. Funcionava como, presumo eu, tudo o que é grupo de leitura: todos leem o mesmo livro, reúnem-se e dissecam a leitura. Era um grupo pequeno, umas doze pessoas no máximo, todos ingleses, desde aposentados até professores da rede pública. Nós nos reuníamos uma vez por mês e li uns livros bem interessantes durante o ano que frequentei o grupo. Só que, além de um livro por mês ser uma merreca, o tempo do encontro era muito curto e eu sempre saía com a impressão de que poderia ter sido melhor a discussão. Não que eu contribuísse lá grandes coisas, mas talvez porque os integrantes não se conhecessem fora do grupo - e aí é sempre mais difícil dar a cara para bater - eu ficava com a impressão de que faltava profundidade, emoção, associações livres coerentes e também estapafúrdicas, comentários interessantes. Era sempre tudo muito superficial, muito impessoal. O organizador do grupo se aposentou e eu junto, pelo menos desse grupo.
E lá se foi toda a minha ideia fantasiosa de que grupos de leitura são empolgantes, regados a vinho (talvez fosse exatamente esse ingrediente que estivesse faltando no grupo acima citado) e conversas progidiosas entre pessoas interessantes. Uh huh.
Agora diga-me, não é bom ler e poder trocar ideias sobre um livro, poder compartilhá-lo com outro ser, quem sabe escutar uma outra perspectiva?
Bom, como eu raramente tenho com quem falar sobre os livros que eu leio, os muitos filmes e os pouquíssimos musicais do West End que eu já assisti - e por aí vai - resolvi que vou comentá-los aqui mesmo. E começo amanhã porque hoje já não dá mais tempo.
E inclusive já sei bem direitinho por onde começar! Vai ser com uma escritora gaúcha de Pelotas.
He he!
Um comentário:
fui num lançamento de um livro de poesias quinta. Nossa, quase morria de tanta gente pedante.
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