quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Alexmoon Café

Não tenho tempo para nada. Então, um update muito rápido. Abrimos o café há uma semana. Antes de abrir foi a maior função, incrível quantos mil detalhes ($$$$) para organizar. E agora que está aberto, outra função. Aí embaixo umas fotinhos.

Conto mais quando der.








Alguém quer um café?




quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Montando um café (I)

Continuo trabalhando bastante (para poder começar a trabalhar! Humpf!), mas quase lá.

Cadê as prateleiras da cozinha? "Alguém" ficou de encomendá-las e até agora nada.

A frente do café está quase toda pintada, o pintor disse que termina amanhã até o meio-dia. Está ficando lindo.

Achei que não poderia colocar o chão nos dois ambientes que tenho no fundo da loja porque o orçamento que me foi dado estava super salgado. Mas eis que no domingo, eu e a Rachel vínhamos carregando uma tela de madeira enorme e pesadíssima e passa por nós um carinha oferecendo carona. Achei que a cara era conhecida, mas eu sou uma anta para reconhecer as pessoas fora do lugar onde sempre as vejo. Para resumir a história, aceitamos a carona e ele disse que sim, era o fulano do clube de corrida que reformou o apartamento do Ben  também do clube de corrida, e que não, ele não passa por aí na rua oferecendo carona para mulheres que ele não conhece... ai.

Bom, ele acabou medindo meu chão e me dando um orçamento que saiu a metade do que o carinha anterior tinha pedido. Fiquei contente pois esses dois ambientes estão servindo de estoque no momento e o chão é só um cimento e queremos converter esse espaço em uma cozinha de verdade, quando entrar ££££. Agora vou poder fazer o chão.

Mas, sempre tem a lei da compensação. Queremos um toldo para cobrir as mesinhas de rua da frente do café já que aqui, durante os 10 meses de inverno, chove quase todo o dia (legal, né não???). Então ontem, o  cara do toldo veio medir e dar o orçamento. Eu vi o catálogo. Não é que ele estava me enrolando. Um toldo custa uma fortuna. Deprimi.

Outra foi o letreiro. O carinha ofereceu para fazer a arte. Fui ver ontem. Ficou horrível, coitadinho. Duas meia lua com carinhas de cada lado do nome do café. Ui! Agora mais esse pepino. Eu preciso de um letreiro e um logo!!!

Tenho que ir. Preciso aprontar o café. Não vejo a hora de estar pronto e funcionando.


 

sábado, 28 de agosto de 2010

Meu próprio cérebro contra mim

Aqui é verão e faltam uns 10 dias para a volta às aulas. E não para de chover! Terrinha bem amaldiçoada. Sim, e o marido e o filho estão na Itália, na beira da praia curtindo dias de sol de 40 graus todos os dias. Fico feliz por eles, ao menos alguém está se dando bem.

Já eu....

Estou aqui trabalhando feito um jumento para aprontar o café/bistrô em tempo para abrir em torno do dia 6 de setembro. Muitas coisas para fazer. Muitos detalhes. Muito dinheiro saindo. Não vejo a hora de estar pronto.

Pois hoje madruguei às 6 da manhã. Detalhe: hoje é sábado.Consegui me arrastar até o banheiro e enquanto tomava um banhozinho para acordar, me dei conta que tocava uma musiquinha na minha cabeça:

"Ei! Você aí!
Me dá um dinheiro aí! Me dá um dinheiro aí!
Ah! Não vai dar não?
Então você vai ver a grande confusão
Eu vou beber, beber até cair
Me dá, me dá, me dá oooooôôôô
me dá um dinheiro aí..."

Da onde? Marchinha de carnaval me azucrinando as 6 da manhã, por que??? Não estou com a menor intenção de beber, muito menos até cair, e quanto a pedir dinheiro, não estou pedindo (mas... estou aceitando. Caro queira fazer uma doação eu passo os detalhes para o depósito na minha conta).

Meu cérebro é uma gracinha, não é? O que será que eu andei sonhando essa noite para acordar com essa marchinha insuportável na cabeça? Ou será que enquanto dormia andei tendo mini curtocircuitos em alguma área que ativou justamente essa faixa do meu iTunes cerebral? Aaaaarrrrgggghhhhh!

Pensando bem, ao menos não acordei com o disco arranhado (sim, meu cérebro usa uma vitrola à manivela) em algum funk tenebroso ou alguma melacueca idiota. Funk eu não conheço, ainda bem. Agora melacueca... ninguém merece.

Agora, bem que eu podia ter acordado com o cérebro ecoando um mantra do tipo "Você é maravilhosa, você é poderosa, você vai vencer, energia, disciplina, sucesso e tal". *Suspiros*. Nem meu cérebro me ajuda.

Bom, tenho que ir. São 3 milhas de bike (com subidas íngremes) até o café e o pintor vai estar lá às 8 em ponto (maldita pontualidade britânica).

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Livro: The Book With No Name


Título: The Book With No Name

Autor: Anonymous

Publicação: 2007

Editora: Michael O' Mara Books

379 páginas



Comprei esse livro há uns 2 anos porque tinha gostado da capa. Mas foi somente semana passada, depois de ter terminado um livro bem fraquinho, que resovi dar uma chance para O Livro Sem Nome. Bah!!! Não conseguia parar de ler, muito muito bom. Adorei.Totally sincronizado com meu humor do momento.

Lembra muito o Tarantino. Põe no liquidificador um pouco de Pulp Fiction, Kill Bill e From Dusk Til Dawn. E mais outras coisinhas.

Não é nenhum clássico, nenhuma obra prima. Mas com certeza um dos livros mais divertidos que já li nos últimos meses.

Tipo, o Bourbon Kid era eu.... sai da frente!


domingo, 15 de agosto de 2010

Para não se perder no fundo do poço

A minha auto estima é a coisa mais bipolar da face da terra. Vai de 8 a 80 num piscar de olhos. Ás vezes fica lá no fundo do poço por muito mais tempo do que qualquer cerumano merece e ainda por cima ao invés de escalar o poço, fica fazendo buraco para se afundar ainda mais. Veiz inquando até chega lá nos 80, mas rapidinho feito estrela cadente. Ao menos deixa aquela sensação de gosto bom na boca, de algo distante (será que foi verdade?), uma pontinha de esperança para as épocas de escuridão.

Há muito tempo atrás, quando eu ainda tentava entender e dominar essa desgraçada, ela foi batizada de "a mosca do cocô do cavalo do bandido". Não tem nada mais insignificante, menos importante num filme de mocinhos e bandidos, né não???

Eis que finalmente eu, que cansei de tentar entender e consertar essa maluca e hoje em dia simplesmente convivo com ela (com a pá sempre na mão - mosca burra...), encontrei a solução.


Porque sempre existe uma saída.

Agora é só eu arrumar um GPS!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ice Bar

Finalmente fui matar a curiosidade e conferir o Ice Bar.

Fui em julho com minhas amigas Diane, Kelly e Rachel mas só agora deu tempo para realizar a postagem.

O que eu sabia do Ice Bar é que é todo feito de gelo, inclusive os copos onde servem as bebidas, que só pode ficar lá dentro por um tempo limitado, que te dão roupa de esquimó na entrada.

Para começar, o Ice Bar fica na charmosíssima Heddon St que é uma ruela da Regent St (bem pertinho da Apple Store). Na entrada tem um bonitão que informa o horário da próxima entrada ao Ice Bar, que a experiência dura 40 minutos no máximo, que a temperatura é  menos 5°C e que a entrada dá direito a um drink. Cobra £13.50 por cabeça e convida-nos a sentar no bar normal enquanto aguardamos a nossa vez. Como a lista de preços dos drinks é um susto, resolvemos aguardar no bar da esquina que é menos pesado no bolso.

Finalmente chega a nossa vez. Com o solzão e calorão que tá na rua, eu fico até que contentinha de ir conferir o bar de gelo. Nos entregam uns ponchos compridos e luvas e descemos as escadas que levam ao Icebar.

Aí vão as fotos da experiência num bar feito de gelo.





















Só tinha turista lá dentro. Eu tiritava de frio, meus pezinhos estavam azulando e depois que descobri um par de luvas penduradas no poncho eu não tirava as luvas por nada para comprar outro drink. Na verdade, não via a hora de sair de lá de dentro. Não é nada diferente de entrar num frigorífico limpinho e "ganhar" uma dose anã de vodka com suco de laranja num copo de gelo.

Duramos 30 minutos lá dentro, muito frio.

Achei bobo. Só para dizer que fui mesmo.

Fomos caminhando em direção a Charing Cross Station via Soho. Deu fome, então paramos numa dessas cadeias de Sushi. Até que gostosinho. Ou eu estava com a língua ainda anestesiada do frio no Icebar.


                            

Bonito, né não?


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

10 anos

Hoje foi aniversário do Rafa.

Eu tenho um filho de 10 anos.

Socorro.

E obrigada meu Deus, por me abençoar com esse filho lindo, querido, amadíssimo. Ele só me traz alegrias.

O aniversário envolveu futebol, é claro. Ou melhor, foi sobre futebol. O Rafa escolheu uma festinha no Goals Center e acontece da seguinte maneira: os convidados chegam as 4 da tarde para uma hora de partida de futebol com um treinador. Depois da partida há uma pausa para o lanche e cantar parabéns. Por fim, mais futebol até os pais virem buscar as crianças as 6 horas (como adoro esse negócio de horário limite que é a coisa mais normal e natural do mundo nas festas de criança aqui).




Quem tirou as fotos e filmou a partida de futebol foi o pai da criança que, achando que a festa fosse a fantasia, foi de Brutus Lenhador.




Depois da partida, os parabéns.




A orgulhosa mãe da criança com a amiga Rachel.




Foi um dia bel legal.

Ah!!! Notaram o kit do aniversariante?

Como é bom ser COLORADO!!!!














Happy Birthday Rafa!!!







quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fina Frô


Assisti o jogo Brasil X Chile em casa com o Rafa e o Max.

Tô eu ali assistindo o jogo, super apreensiva porque futebol pode surpreender bonito, nervosinha, gritando para a tv, dando palpite e.....

-Mãe! Tu falou palavrão de novo!

-Eu? Claro que não!

-Falou, sim! Diz o marido.

-Mãe, tu falou aquele palavrão que começa com P.

-Qual? Pentelho?

-Não, outro.

-Porra?

-Não, aquele outro!

-Qual outro? Puta merda?

- Não, um outro!

-Qual? Que outro palavrão com p? Puta que pariu?

-Sim, esse ai!

-Que horror, esse guri sabe todos os palavrões em português, tenho certeza que não sabe nenhum em italiano, diz o marido em tom de censura (por que será....?).

-Sei sim, diz o guri

(Maravilha, tô salva, não sou só eu!)

- Ah é? E qual? Pergunta o marido surpreso.

-Merda! Responde a criança.

(Me ralei. Isso não é palavrão perto dos meus...)

Preciso prestar atenção do que sai da minha boca. Eu, palavrão? Nunca pensei.... que feio!

Mas, segundo uma pesquisa realizada na Inglaterra em 2009 por Richard Stephens da Universidade de Keele, dizer palavrão ajuda a diminuir a sensação de dor física e é uma resposta emocional natural.

Err... nah! Que desculpinha mais tosca!

Vai lavar a boca com creolina, vai!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Tragédia

Quando a gente confia demais a ponto de nem se dar conta do quanto algo torna-se essencial na nossa vida, do quanto contamos com a presença constante sem nem ao menos passar pela cabeça que um dia pode não ter mais, a gente se ferra.

Eu me ferrei. Não fiz backup, não copiei nada e me ferrei bonito. Tinha todas as informações, todos os meus arquivos, música, fotos, emails, quase todo o set up do meu universo internáutico, softwares e sei lá mais o que eu ainda vou quere me bater por ter perdido. Ou quase perdido.

Sim, meu laptop pifou.

Assim, do nada.

Ou quase do nada porque esse desertor andava há tempos esquentando tanto embaixo que dava pra fritar um ovo. Então, na semana passada, a tela começou a "pestanejar" e a resolução foi pro saco. Até funciona, mas com a mínima resolução possível. Não dá pra ver nem trabalhar com essa tela. Meu diagnóstico: a placa gráfica derreteu. Ou talvez não, mas certamente está me boicotando.

Ficou assim:


O normal seria assim:






O estrago nem parece assim tão grande pelas fotos, mas é. Muda o monitor para a resolução mínima e vai tentar abrir um programa qualquer para ver que horror! Não cabe na tela. Além do que, mal dá pra ler o que está escrito, um monte de comandos ficam escondidos, é o fim.

Esquenta muito. Muito mesmo.

Eu ouvi falar que esses Sony Vaio são uma porcaria, fundem. O meu durou 3 anos.

Levei para arrumar na PC World e me disseram, só dando uma olhada no monitor, que a placa gráfica teria estragado e como é um laptop, a placa fica embutida na placa mãe, teria que trocar tudo. Quase um laptop novo.

Eu, no meu modesto e limitado entendimento, acho que é a ventilação. Porque se eu consigo manter ele numa temperatura baixa, ele funciona até super aquecer. O que leva de 1 a 5 minutos. Mas antes tenho que ter a sorte de quando ligar, ele vir "normal" e não todo meia boca inútil.

Então, hoje acordei super cedo e enquanto a casa dormia e eu saboreava meu café resolvi ligar o bobalhão. A porta para o jardim estava aberta e entrava uma brisa fresquinha - anda fazendo uns dias de sol e calor fantásticos na terra da tia Lili! - O laptop estava geladinho e pah! veio normal, todo perfeitinho. Coloquei ele na rua, sob a mesinha de mármore do jardim, mal respirando e esperando o monitor me deixar na mão. Mas não, ele estava bonzinho. Coloquei um apoio embaixo do laptop para ele ficar inclinadinho para cima com a parte que frita ovo ventilando. Coloquei o infeliz pra trabalhar, queria testar minha teoria do calor. Achei na geladeira uma dessas bolsas de gel para lesões musculares e taquei-lhe embaixo do laptop. Resultado: funcionou por mais de 1 hora! Quando a bolsa já tinha derretido, desliguei tudo.

Ou seja, minha teoria está certa, é porque esquenta demais que o monitor se rebela.

Já imaginei a geladeira da cozinha com a porta aberta, eu numa cadeira em frente, trabalhando no meu laptop que vai estar já entendeu onde, né não!? Excelente idéia, só que  vejo dois probleminhas: 1- a geladeira vai estragar, e 2- quando o inverno chegar eu vou congelar!

Ao menos não vou precisar jogar o laptop no lixo como havia contemplado anteriormente. Vou é lá na Sony Vaio reclamar e ver se eles resolvem o problema. De graça. Vaio eu não compro mais!

By the way, esse post foi escrito no meu novo laptop, que não é Sony Vaio, não esquenta nadinha, não faz barulho e funciona perfeitamente bem.

Agora é melhor eu me concentrar no trabalho.



domingo, 6 de junho de 2010

Hot in the city


O sol apareceu todos os dias essa semana. Estava quente, gostoso, parecia verão de verdade. Luz muita luz! As pessoas nas ruas em roupas leves e sorrisos. Os jardins dos pubs lotadinhos. Foi especial mesmo.

Mas a maior sorte foi que essa semana, além de linda, foi de férias, foi half-term! Half-term é o seguinte: as escolas dividem o ano letivo em três períodos ou terms (outono, inverno e primavera). Cada período ou term é dividido em duas partes e bem no meio vai uma semana de férias, ou seja, são sete semanas com aulas e pausa de uma semana para respirar, mais sete semanas e assim por diante. E entre um term e outro tem as férias do Natal e da Páscoa (mais ou menos duas semanas cada uma). As férias de verão didvidem um ano letivo do outro e duram seis semanas.

Pois então, o fato é que essa última semana não teve escola e o responsável pelo tempo foi bacanérrimo e mandou um dia de sol atrás do outro!

Durante esses dias:

Eu e Rafa percorremos Beckenham de bike.

Levei a Daisy para passear.


Fui obrigada a "perder" umas quatro horas de um sábado lindo dentro de um salão arrumando o cabelo que estava um horror. Não é exagero, a verdade é que eu tenho cabelos brancos, muitos, demais.



Não, o resultado foi medíocre com sempre.As mechas feitas como a cara. Aliás, pintaram até a minha testa, saí toda manchada. O que tem de errado com essa gente? Até hoje não encontrei alguém que pinte o meu cabelo direito aqui nesta terra. É a mesma história, como as das unhas...  mas hoje não estou com vontade de discorrer sobre o asssunto.

Mais um salão riscado.

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Domingo foi o dia da nossa corrida de rua. As 8:30 da manhã eu estava no clube ajudando a organizar. A largada foi as 10:30. Do nosso clube tivemos um time de homens e um time de mulheres. O restante trabalhou como fiscal de corrida, etc.


Nessa mesa ai em cima é onde os corredores que deixam para registrar-se no dia foram preencher ficha e pegar um número. Foi ali que eu ajudei antes da largada...




Durante a corrida eu ajudei num dos postos de água.


Foi legal ver todos aqueles corredores passando em diferentes velocidades.



Esse ai em cima foi o que ganhou a corrida. Ele é corredor do nosso clube que, apesar de ser um clube pequeno, anda cheio de talentos.

A campeã feminina é esta abaixo. Ela corre pra caramba, corria conosco mas porque precisava de um treinador agora corre para outro clube, o Dulwich. Nosso clube é o second claim dela, mas ela só pode correr conosco quando o Dulwich não estiver participando. O que não foi o caso.



Eu sempre que vejo fotos de corredores, principalmente de corredores que conheço pessoalmente, fico pasma em como ficamos feios, ogros mesmo enquanto correndo. É muito difícil sair bem na foto num momento desses. Eu tenho bytes e bytes de fotos minhas que são uma coisa de louco! Um dia publico uma postagem com as mais "lindas". É de chorar. Ou morrer de rir. Eu tenho uma, inclusive, que ganha de todas disparado! Hmmmmm... ótima idéia para uma futura postagem...


Estava uma manhã nublada mas super quente. Um corredor passou mal e teve que ser levado para o pronto socorro. Dois membros do comitê foram visitá-lo, averiguar se estava melhor e o encontraram sorridente e recuperado. Ufa!



Ainda bem que sempre temos uma ambulância e paramédicos no local durante as corridas.

Depois da corrida, teve chá, café, suco e guloseimas.

Alguns preferiram uma pint algo gelado e sentar na rua assistindo cricket enquanto aguardavam os resultados e a premiação.




Claro que tem sempre estraga prazeres que não ficam até o final. Mas muitos são legais e curiosos o suficiente para assistir a entrega dos prêmios.





Fomos elogiados pelo belo evento.

Foi bem legal!




segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bliss


Hoje foi feriado aqui em Londres. Feriado de primavera... eu, hein! Claro que não vou reclamar ou entrar no mérito de um feriado de primavera. Qualquer feriado é bem vindo.

O dia amanheceu nublado e friozinho, mas sem previsão de chuva. Então fomos até Bedgebury Cycling Park, que fica em Goudhurst, há um pouco mais de uma hora de carro da nossa casa. Fica logo depois de Royal Tunbridge Wells, em Kent.



Bedgebury é um parque nacional que entre outras coisas oferece trilhas para ciclistas com dois níveis de dificuldade: 9 km de trilha para toda a família e 13 km de trilha para mountain bikes.

Estivemos nesse parque há exatamente um ano atrás, com a Sabrina e o Bernardo que estavam nos visitando.


Até a Daisy tinha ido junto. Mas esse ano não, além de ela estar fedorenta - por que não dão um banho na cachorrinha??? - a intenção era pedalar na trilha mais difícil e não acho que levar um cachorro no meio de ciclistas enlouquecidos numa trilha cross country seria uma boa idéia.

Aqui é a entrada do parque onde pagamos a entrada (8 libras esterlinas).



Depois de estacionar o carro fomos direto até o galpão onde alugam bicletas. Eles têm desde bicicletas para crianças, até uns carrinhos especiais, tipo umas carrocinhas que vão atrás da bicicleta e os bebês podem ir dormindo sossegados enquanto os pais pedalam. Ah! E também triciclos para adutos que não tiveram a oportunidade de aprender a equilibrar-se em 2 rodas.




Alugamos três mountain bikes e saímos pedalando. As bicicletas possuem 21 marchas e estão em excelentes condições de uso. Só que o aluguel eu achei um absurdo de caro, foram 18 libras esterlinas para cada bicicleta!



Com um mapa na mão do Max - bom, ano passado ele conseguiu que nos perdêssemos no meio do nada, hi hi hi - fomos atrás da trilha vermelha, aquela da elite toda cheia de buracos, sobes e desces, pedras, pontes, etc.


São uns exagerados! A trilha nem é assim tão medonha. Provavelmente em épocas de chuva quando fica tudo embarrado e escorregadio, sim, deve ser um horror de difícil. Mas nessa época do ano em que o chão está super seco, a única dificuldade são as subidas um tanto íngremes. Claro que consegui cair e esfolar os joelhos mesmo assim...



Foi uma manhã divertidíssima! Fiquei maravilhada com o Rafa que não cansou ou reclamou nenhuma vez. Muito pelo contrário, sempre disposto, cheio de energia e curtindo adoidado.

Nove milhas (ou 14 km) depois, terminamos de percorrer toda a trilha. Estávamos esfomeados porque os profissionais amadores aqui lembraram de carregar água mas esqueceram de levar um energético qualquer. Então devolvemos as bicicletas e fomos até o carro onde estava o nosso piquenique.

A idéia era almoçar no gramado ao redor do lago. Mas um vento gelado e a falta do sol não permitiram, então almoçamos dentro do carro mesmo.




O almoço foi massa com molho pesto e salada panzanella com ovo. E uma cervejinha para acompanhar.





Voltamos para casa exaustos, felizes e satisfeitos!