Na hora de viajar, qual é o meio de transporte mais eficaz, confortável e prático? Provavelmente vai depender do tipo de viagem que a criatura vai fazer. Se for para dar um rolê pela Europa, com disponibilidade de tempo suficiente, a minha escolha seria um carro. Um carro decente para o feito, é óbvio, não vá querer sair pelas auto-estradas européias num fusquinha! Com um carro, pode-se escolher a rota, mudá-la à vontade, parar onde quiser e pelo tempo que quiser. O inconveniente é ter que dirigir, às vezes cansa. Mas tem gente que ADORA dirigir, então é só recrutar uma dessas pessoas.
Outro jeito de viajar pela Europa, é de bicicleta. Sim, BICICLETA! Durante o último verão, alguns membros do meu clube de corrida passaram dias estudando mapas e bolando intinerários. Ou seja, planejando uma pedalada de 1 mês com a finalidade de alcançar a Bulgária. Não me perguntem porque a Bulgária. Eu já estava invejando o estado das pernas deles na volta - duras feito rochas! - e também do grau de fitness. Já pensou? E para horror de mamãe, cheguei até a contemplar a idéia de acampar e passar até 4 dias sem banho (ela sempre se admira com esse meu lado "aventureiro", como ela diz, tentando entender a quem a filhinha pode ter puxado). Mas foi só contemplação mesmo porque não poderia deixar marido e filho virando-se sozinhos por 1 mês. Já pensou se eu volto e eles se dão conta que não precisam mais de mim? Não dá para correr esse risco! Então, sem poder ir junto, apenas acompanhei o caso. Eles partiram de madrugada no final de setembro, ou seja, final do verão. Retornaram em menos de 24 horas. Alcançaram Dover (há menos de 200 km) e resolveram voltar para casa. O motivo? Deixaram para realizar a empreitada no final do verão e já estava fazendo muito frio... Moral da história, viajar de bicicleta pela Europa não é o bicho.
Agora, se a viagem é para o Brasil, não tem muita escolha, tem que ser avião MESMO. E demora! São quase 11 horas de vôo só até São Paulo! Sem falar no aperto que é passar todo esse tempo tentando dormir nas micro poltronas da classe econômica. O cenário muda completamente se a criatura viajar na classe executiva ou primeira-classe. Deita e dorme. É só mais uma noite relativamente bem dormida num avião. No dia seguinte a pessoa está novinha em folha, pronta para os festejos. Só tem um pequeno detalhe, tem que ter dinheiro para essa extravaganza. O que não é o meu caso (então PARA de sonhar e te concentra na classe econômica).
Outro jeito é a nado. Ou, como diz mamãe, mandando consertar a vassoura. Engraçadinha, ela, não?! Mas infelizmente estes dois jeitos dariam muito trabalho, sem mencionar o frio que seria.
Então, pelamordosmeusfilhinhos, quando vão inventar o tele-transporte?
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